Less is more

A palavra minimalismo já é bastante reconhecida, pois nos últimos tempos foi muito e constantemente relacionada a um estilo de vida, moda, arquitetura e design. Ela significa simplificar a vida, eliminando os excessos e mantendo apenas o essencial. 

Ela é a nova palavra da moda, para todos aqueles que já se cansaram do consumismo desenfreado e agora estão prestando mais atenção em tudo aquilo que o dinheiro não pode comprar.

Mas, ser minimalista é muito mais do que um estilo de vida ou uma preferência estética. É algo que está aí para ajudar quem estiver dispostos a se livrar de todos os excessos. Em razão da busca pela felicidade, realização pessoal e, principalmente, a liberdade.

Quando identificamos o que não é necessário, começamos a tomar decisões mais conscientes. Essa prática acaba nos libertando de medos, preocupações, angústias e culpa. 

Além disso, nos faz perceber e erradicar as armadilhas do consumo que acabamos construindo em nossas vidas. Elas que muitas vezes nos deixam presos aos nossos empregos ou a determinados círculos sociais.

E para ser minimalista não existe regra. Até porque, o relativismo de importância nesse caso, deixa ênfase em cada pessoa saber o que é importante para si mesmo. Esta mudança está diretamente ligada ao que cada um entende como felicidade e realização.

Exatamente por esse motivo, não está errado querer ter um carro confortável, roupas bacanas ou uma bela casa, se essas coisas são importantes para você e te fazem feliz. O problema está no significado real que essas coisas tem nas nossas vidas e no sacrifício que às vezes fazemos para tê-las. Muitas vezes sem perceber o quanto elas prejudicam nosso bem-estar, nossos relacionamentos e até mesmo nossa saúde.

Mas mesmo não existindo regras para se tornar minimalista, existem alguns caminhos que podem ser um excelente ponto de partida caso você esteja interessado em começar essa jornada. A Brunatto Acabamentos acompanha você no caminho! Continue a leitura…

Princípios do minimalismo

1. Menos coisas

O primeiro e mais comum aspecto da tendência minimalista é a liberação de espaço físico. Ao longo da vida vamos acumulando muita coisa. A casa fica cheia de móveis, as prateleiras tomadas de enfeites, as gavetas lotadas de papéis, os armários cheios de roupa e assim vai.

Mas será que precisamos mesmo delas? Na maioria das vezes elas só estão lá, ocupando espaço. A ideia é fazer uma limpeza nisso tudo. Viver apenas com aquilo que é necessário. Casas minimalistas são marcadas por terem poucos objetos e muito espaço livre.

Quanto menos coisas inúteis você tiver em casa, menos tempo você vai passar limpando. Isso pode resultar em uma casa mais limpa, organizada e também em mais tempo para você fazer coisas mais interessantes do que limpar a casa. Eliminar o que você não usa e liberar espaço para o que importa no momento já é um belo começo.

2. Menos atividades

O estilo minimalista não se limita aos objetos materiais. Ou seja, também significar reduzir a quantidade de atividades que você faz. Pois, talvez você esteja envolvido em atividades demais sendo que algumas delas nem fazem tanto sentido assim.

Eliminar o excesso de atividades abre mais espaço para baixar o ritmo, respirar e dar mais atenção para o que realmente importa. O excesso de atividades pode gerar grande cansaço e redução da efetividade naquilo que você se propõe a fazer.

Por isso, é importante se aprender a dizer não para aquilo que não é realmente importante. Seus dias ainda serão muito cheios. Mas totalmente voltados a aquilo você dá valor. O trabalho que quer fazer e a sua família, por exemplo.

3. Menos despesas

Muitos têm gastos em coisas supérfluas que não fazem diferença. O minimalismo aplicado às finanças significa eliminar esses gastos que não são tão necessários e se manter apenas com o que é realmente essencial.

Nesse caso, é bom lembrar de resistir a tentação das vitrines, catálogos e promoções. Pois, para comprar tudo o que se deseja, é necessário se afundar em prestações e empréstimos.  E vamos combinar que olhar a conta negativa traz muita angústia e arrependimento.

Ao parar de comprar e quitar as dívidas, vai começar a sobrar dinheiro para sair para jantar fora ou até mesmo viajar. Troque coisas que te fazem sentir culpado por experiências de felicidade!

Mas mantenha sempre em mente que o minimalismo é um processo permanente. Ao estar sempre eliminando o que está sobrando, você libera a si mesmo. Abre espaço na sua vida.

Por que ele é tão importante?

Essa resposta é simples. Porque ultimamente o que tem mais sido visto é que as pessoas tentam preencher o vazio que tem dentro delas com coisas. E não com algo que dá mais sentido para suas vidas, com experiências ou com situações muito maiores do que simplesmente comprar.

É bom lembrar que viver de uma forma minimalista é apenas um dos mais diversos modos de viver. Você também pode adaptar alguns conceitos. Leia também nossa matéria Acabamento em série: Minimalism: A Documentary About the Important Things para entender mais sobre a vida e as transformações de uma vida minimalista.

5 Lições que podemos tirar do Minimalismo

Minimalismo é focar muito mais na qualidade do que da quantidade. E há muito a se aprender com isso. Olha só:

1: Somos programados para ficar insatisfeitos

Isso é algo instigado diariamente pela mídia. Você precisa de cada vez mais dinheiro para poder ter sempre mais. Ou seja, não existe um padrão de vida que seja aceitável. O minimalismo prega a satisfação até certo ponto, e depois disso utilizar todo o dinheiro economizado para vivenciar mais experiências, investir no futuro e na família.

2: O sentido da vida não está nas coisas

Vemos tantas pessoas desestimuladas e insatisfeitas, que não sabem o que querem da vida e, para compensar, gastam todo seu dinheiro. Não estão satisfeitas com o trabalho e não gostam do que fazem. Mas um objeto não vai preencher esse vazio. Se você procura sentido na sua vida, isso virá através de uma missão, um trabalho e experiências que te dêem um propósito.

3: Viva com menos

Menos coisas, menos stress, menos dívidas, menos insatisfação. Essas são as coisas que você precisa diminuir na sua vida. Defina um padrão de vida que seja aceitável para você, para diminuir tudo o que não faz bem para ter uma vida muito melhor. Menos é mais!

4: Pense em qualidade, não quantidade

Procure investir em coisas com muita qualidade em vez de estar prezando apenas pela quantidade. Ao comprar muitas coisas de baixa qualidade, você terá vários problemas lá na frente. Tanto em relação à perda de tempo quanto de dinheiro.

5: Consumir não é o problema.

Mas consumir de uma forma compulsiva, isso sim é um problema. A evolução e troca rápida de tendência só existe para que você, não só mantenha esse consumismo, mas também se sinta sempre desatualizado. Você não precisa estar sempre trocando as suas coisas, porque o que você já tem provavelmente vai atender suas necessidades.

Minimalismo na Arquitetura

A popularidade da arquitetura minimalista nos dias de hoje é inegável. A diferença é que ela não é só um estilo, ela muda o cotidiano das pessoas. Nas últimas décadas, ao se falar em contemporaneidade, logo vem em mente um tipo de arte mais “clean”, mais limpa, clara, iluminada, básica. Conheça agora mais sobre isso.

Principais características do minimalismo na arquitetura

A arquitetura minimalista é caracterizada pelo uso de poucos elementos, design simples e formas geométricas. Se baseia na simplicidade dos elementos, valorizando esse conceito tanto na forma como no espaço e nas cores. Confira:

Minimalismo na decoração

• Estilos clássicos e românticos;
• Sem muitos elementos de ornamentação;
• Ausência de certos elementos e tecnologias;
• Geometria clara e rigorosa;
• Charme, sofisticação e praticidade;
• Ambientes brancos (ou em tons claros, como bege ou off-white);
• Móveis claros, mas maiores;
• Pontos de luz em tons de marrom, cinza, acrescidos do preto e metalizados.

Minimalismo nas construções

• Ângulos retos;
• Planos perpendiculares;
• Superfícies em vidro e espelhadas;
• Layouts funcionais;
• Muita luz natural;
• Painéis assimétricos;
• Formas rígidas e geométricas;
• Combinação de concreto, madeira e metais;
• Natureza no projeto.

Dicas práticas para transformar sua casa

• Não deixe totalmente de fora a aplicação de enfeites. Eles trazem personalidade, contam histórias e são peças funcionais. Mas nada de abusar!

• Capriche na iluminação, tanto natural quanto artificial. Um bom jogo de luzes, de preferência brancas e de LED potencializam o tom claro e “limpo” do cômodo, além de separar ambientes e destacar pontos da decoração.

• Não cubra janelas ou vidros com móveis ou tecidos muito opacos. Assim, o espaço parece mais fresco, arejado e sempre limpo e organizado.

• O ambiente minimalista consegue acomodar vários tecidos e texturas diferentes, desde que eles estejam em harmonia.

• Invista em detalhes e na qualidade dos componentes do espaço, dedique-se à escolha dos móveis, revestimentos e itens de decoração. Não se esqueça de que o princípio do estilo, além da própria estética, é a funcionalidade.

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Conclusão

Quando você vive de forma minimalista, suas chances aumentam para ser mais organizado e prático, acumular mais patrimônio, gerar uma renda passiva para o futuro e conquistar a liberdade financeira.

Quando você foca na sua missão e procura um sentido para a vida, que não está nos bens materiais, mas em propósitos maiores ou experiências, você certamente vai melhorar a sua qualidade de vida.

Então, quando você coloca o minimalismo em prática, sua vida só vai mudar para melhor, dentro ou fora de casa! Ame as pessoas e use as coisas, porque o oposto nunca dá certo.